Aqueles Peludo

Canta, musa, a mistura do Brasil com o Egito,
Das areias douradas e da mata tropical,
num misto transe de risada e grito.
De papiro tramas de desenho traçadas,
Com samba sambam os árabes do Nilo,
Nas tumbas e altares emoção desordenada.
Remexo as pernas na brusca tentativa
De celebrar duas histórias mal contadas.

Em convescote lírico, não usamos blusas,
Do Brasil com o Egito a mistura inebriante,
Canta, ó deusas, enquanto bundinhas se entrelaçam,
Egípcias fazemos, mas esbanjamos simpatia.
O ritmo ritual de Aqueles Peludo nos guia,
Na fluida festa e encantadora da sacanagem.
À deusa Sintética, prestamos alegre homenagem,
Procurando na confusa e insalubre escrita.
E que assim seja nossa desditosa liturgia.

Ass.: Val, que não é a do açaí, mas não tá nem aí.

Publicado por

sacolão.inc

muito pós-moderno da nossa parte

Deixe um comentário